sexta-feira, 23 de maio de 2008

Just Like Heaven

Porque eu sempre quis me casar com você, mesmo quando não o conhecia.
Porque mesmo depois de tantas coisas, sinto uma emoção aborrescente que me faz a noiva mais estupidamente feliz do universo...


Show me how you do that trick
The one that makes me scream he said
The one that makes me laugh he said
And threw his arms around my neck
Show me how you do it
And I promise you I promise that
I’ll run away with you
I’ll run away with you

Spinning on that dizzy edge
I kissed his face and kissed his head
And dreamed of all the different ways i had
To make him glow
Why are you so far away, he said
Why won’t you ever know that I´m in love with you
That I´m in love with you

You, soft and only
You,lost and lonely
You, strange as angels
Dancing in the deepest oceans
Twisting in the water
You’re just like a dream
You're just like a dream

Daylight licked me into shape
I must have been asleep for days
And moving lips to breathe his name
I opened up my eyes
And found myself alone alone
Alone above a raging sea
That stole the only boy I loved
And drowned him deep inside of me

You, soft and only
You, lost and lonely
You, just like heaven

(Just Like Heaven - The Cure)

terça-feira, 20 de maio de 2008

Equilibrando o Feminino (final)

Esperar pelo próximo, seja o próximo dia, a próxima oportunidade, o próximo telefonema, a próxima pessoa interessante, é jogar a responsabilidade sobre a própria vida nas costas do destino.
A vida é hoje, aqui, agora, right here, right now. Não tem ensaio, preparação, nada. A estréia é ao primeiro sopro, é um programa ao vivo.
Como pode uma guerreira, tão forte, esquivar-se da mais importante de todas as lutas: a pela própria felicidade?
Se você não sabe apreciar o que vê refletido todos os dias no espelho, tem dois caminhos: mude o que desagrada ou aprenda a se aceitar. Caso contrário, o mundo tratará você com a mesma (pouca) atenção.
Trate-se com indulgência, observe as qualidades ao invés dos defeitos, valorize seus diferenciais. Acredite em você como nunca acreditou em ninguém.
Com o tempo, você vai perceber como perdeu tempo evitando encontrar-se com alguém tão interessante: você. E, principalmente, quantas pessoas estão perdendo tempo em não conhecê-la(o).
Chame todas as suas deusas para um chá, para ler um livro, passear no shopping, ver vitrines, comer um chocolate, ouvir música, dançar, ver um filme, paquerar, fazer amor, enfim, para qualquer coisa que lhe dê prazer. Celebre! Saia da casinha! Vá por inteiro!

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Equilibrando o Feminino

Li, na semana passada, um artigo interessante no site Pagão Tribos de Gaia (www.tribosdegaia.org), de Soraya Mariani, sobre a “Guerreira Ferida”, a mulher independente, bem-sucedida, auto-suficiente, que além de gerenciar sua própria vida, ainda luta contra a estrutura patriarcal da sociedade, que trata a mulher como bem de consumo ou artigo de luxo.
Essa mulher leva tantas pancadas, levanta de tantas rasteiras, que muitas vezes perde a confiança no outro, tornando-se amarga, privando-se de viver emoções, de demonstrar o menor traço de fragilidade, quando, na verdade, tudo o que precisa é de colo, carinho, cuidados para curar essas feridas.
Soraya cita Jean Shinoda Bolen, que relaciona a mulher moderna às deusas gregas. Nesta visão, a “Guerreira Ferida” é uma mulher em desequilíbrio com suas Atena e Afrodite interiores.

Talvez o artigo tenha me tocado porque já fui eu mesma uma “Guerreira Ferida”. Mas, ao contrário de tantas outras, cheguei a um ponto em que a armadura já não me vestia bem, em que assumi estar cansada das batalhas, sem ter para onde retornar.
A dificuldade inicial é saber como readquirir esse equilíbrio. Muitas vezes surge o medo da vulnerabilidade, de estender a mão àquele que diz “vem comigo”, ou mesmo deixar que alguém ao menos se aproxime.
Ninguém pode ser feliz sem ser pleno, negligenciando uma parte de si, ainda mais uma parte tão importante.
Arriscar, seja no amor ou nas batalhas, é para os fortes. É acreditar pra valer, não no outro, mas, sobretudo, em si mesma. Nem sempre se vence, mas sempre compensa.

(continua no próximo post)

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Sempre é a mãe...

Mesmo nas mais antigas sociedades, a educação das crianças, a transmissão de conhecimentos e o papel de guardiã dos ancestrais sempre coube à mãe, por sua facilidade em criar laços e demonstrar afeto, por sua natureza, por ser um ser entre-mundos.
Séculos e séculos depois, continuamos as mesmas, o grande útero do mundo, de onde tudo vem e para onde tudo vai. As grandes responsáveis pelos sucessos e fracassos, pela glória e pela derrota de nossos filhos. Sofremos e alegramo-nos com e por eles, talvez mais do que pelas nossas próprias conquistas e dores.
Mais do que comemorar, que cada mãe consciente de seu papel questione-se sobre o que tem deixado de si em seu filho, de que forma está contribuindo na formação de um novo ser humano.
Abençoadas todas nós!