terça-feira, 25 de novembro de 2008

Falando em e-malas...


Da genial Clara Gomes... eu simplesmente AMOOOO essa Joaninha!!!

E-mail ou e-mala?

Sou do tipo de pessoa que se arrepende de cada conta de e-mail aberta, de cada cadastro feito por aí, nos sites da vida. Isso porque eles sempre vêm atrelados a uma infindável tempestade de e-mails de atualização e ofertas. E não adianta escolher a opção para não receber “notícias do site tal”, eles mandam e pronto!
E lá vai você abrir sua modesta caixinha de mensagens e se deparar com uma “vantagem exclusiva”, um produto “em edição limitada”, um desconto “imperdível”, entre outras coisas, entupindo o espaço que deveria ser todo dos seus amigos, familiares e networking.
Acho mesmo que a Internet deveria e poderia ser zilhões de vezes melhor explorada, com mais ações criativas e conteúdos interessantes. Afinal, “a gente não quer só comida”, a gente quer informação, coisas que façam nossa vidinha nem um pouco mais-ou-menos.
É preciso de um mínimo de ética no enviar e receber de todo santo dia. No mês passado, esculhambei a direção do colégio do meu filho, com cópia pra todos os destinatários. O mailing dos pais de alunos do colégio foi todo em aberto no corpo de uma “mensagem educativa”. Senti-me invadida. Oras, quando você fornece seus dados a uma instituição, o mínimo que você espera é que seja mantida a privacidade de suas informações pessoais!
Aos amigos, não me mandem scraps com bichinhos fofuchos, orações, frases feitas ou animações, scrap-divulgações de eventos aos quais não comparecerei nem se chover canivete, enquetes irritantes estilo “meu umbigo é lindo” disfarçadas de scrap, nem e-mails pesadíssimos com arquivos em ppt, muito menos aquelas correntes insuportáveis pra Nossa-Senhora-da-Mandioquinha-Frita.
Se possível enviar mensagens pessoais, exclusivas, únicas e intransferíveis, melhor ainda. Mas entendo os e-mails legais em massa, pois uma coisa boa tem que ser compartilhada com o maior número de pessoas possível.
Desabafos à parte, gostaria de comunicar que nem sempre respondo ao que recebo, mas não é pouco-caso. Leio tudo, só não gosto de responder por responder. Uma mensagem minha, mesmo que de uma única linha, sempre, always, será de coração, pois se há algo que respeito é a caixa de entrada alheia. Podem acreditar.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Comentar não ofende...

Sempre temi pela sanidade daqueles povos que necessitam de grandes líderes, avatares políticos que irão "resgatar o povo das garras da miséria e da injustiça social e econômica".
Obama taí. Um grande case de marketing político.
Mas, e agora? Meus prognósticos são terríveis para tudo que não seja "made in USA"...rs
Aguardemos.

Beltane em mim...

Diferente dos outros anos, Beltane me encontrou mais introspectiva que de costume. Mais calejada, menos festiva, mais densa.
Talvez pela proximidade da tão esperada maturidade, o momento de olhar bem fundo nos olhos da Anciã e me ver refletida ali. Talvez por sentir melhor os ciclos, a influência das lunações no girar da Grande Roda.
O fato é que tento manter viva a certeza de que a terra sempre volta a ser abundante, generosa, que o sol sempre há de brilhar em toda sua energia para todos aqueles que creem que assim será.
Apesar dos pesares, grandes fogueiras ainda ardem em meu coração.