quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Sabedoria é isso aí!

E não será a maturidade a coragem de viver sucessivas aprendizagens que não nos podem destruir?

Nélida Piñon, em entrevista a Edla Van Steen.

Folia

Rio pouco.
Danço raramente.
Comemoro menos ainda.
Meu temperamento nada efusivo me trai em alguns momentos.

Pois cada vez que você me toca, é Carnaval dentro de mim.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

(Des)aprendendo a viver

Depois de alguns e bons anos, a gente aprende a aprender. A retirar lições de cada cabeçada, de cada sensação esquisita, seja boa ou má.
Só que é tanta informação, que a gente se esquece que é preciso deixar um espacinho liberado na nossa memória pra desaprender.
E o que é o desaprender? Desaprender é uma arte. Uma ciência.
É para os fortes. Os passionais. Para todas as espécies de loucos.
Desaprender é pegar tudo aquilo que você viveu, todas as experiências, a “moral da história”, agradecer ao Tempo, senhor de toda sapiência e... Trancafiar numa gaveta.
Sim, porque desaprender é despir-se de conceitos e preconceitos, estar ciente de que o dia de hoje não é o de ontem. Aliás, nem você é quem foi há 24 horas atrás. É manter olhos curiosos e ouvidos atentos de, no máximo, cinco anos de idade.
Já reparou como as crianças se reinventam diariamente? Como são articuladas? Dominam novas tecnologias, sugam informações como esponjinhas. Parecem até ser substituídas por outras, maiores, de tempos em tempos.
Sempre têm brincadeiras novas, histórias pra contar, novidades aos montes. São elas as grandes “trendhunters” da humanidade.
Quer ser feliz? Explorar novas possibilidades, descobrir talentos ocultos, conhecer-se de verdade? Aprenda a desaprender.
Desconstrua-se, como blocos de montar, e encare a vida exatamente como ela é: uma grande e gostosa brincadeira.