Odeio a morte que não permite últimas palavras.
Que se faz sem despedida, sem aviso.
Imagino as verdades que ficam caladas.
Os segredos não confessados.
A última expressão, o fechar dos olhos.
Sobram só o silêncio e as suposições.
quinta-feira, 19 de março de 2009
quinta-feira, 12 de março de 2009
Clariceando...
"Não me corrija. A pontuação é a respiração da frase, e a minha respira assim. E se você me achar esquisita, respeite também. Até eu fui obrigada a me respeitar. "
"Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro..."
Clarice Lispector
E num mundo de vítimas demonizadas e anjos excomungados, periguetes cheias de pudor e santas despudoradas, franco-atiradores aborrecidos pela própria aborrescência e fenômenos resgatados da lama, resta-me o refúgio das palavras...
"Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro..."
Clarice Lispector
E num mundo de vítimas demonizadas e anjos excomungados, periguetes cheias de pudor e santas despudoradas, franco-atiradores aborrecidos pela própria aborrescência e fenômenos resgatados da lama, resta-me o refúgio das palavras...
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quinta-feira, 5 de março de 2009
Ainda bem
Ainda bem que você vive comigo
Porque senão, como seria esta vida?
Sei lá... sei lá...
Nos dias frios, em que nós estamos juntos
Nos abraçamos sobre o nosso conforto
De amar... de amar...
Se há dores, tudo fica mais fácil
Seu rosto silencia e faz parar
As flores que me manda são fato
Do nosso cuidado e entrega
Meus beijos sem os seus não daria
Os dias chegariam sem paixão
Meu corpo sem o seu, uma parte
Seria o acaso, e não sorte
Entre tantos outros
Entre tanttos séculos
Que sorte a nossa, hein?
Entre tantas paixões
Esse encontro, nós dois,
Esse amor...
(Vanessa da Mata)
Porque senão, como seria esta vida?
Sei lá... sei lá...
Nos dias frios, em que nós estamos juntos
Nos abraçamos sobre o nosso conforto
De amar... de amar...
Se há dores, tudo fica mais fácil
Seu rosto silencia e faz parar
As flores que me manda são fato
Do nosso cuidado e entrega
Meus beijos sem os seus não daria
Os dias chegariam sem paixão
Meu corpo sem o seu, uma parte
Seria o acaso, e não sorte
Entre tantos outros
Entre tanttos séculos
Que sorte a nossa, hein?
Entre tantas paixões
Esse encontro, nós dois,
Esse amor...
(Vanessa da Mata)
Porque amor-paixão que se preza não respeita horário comercial, reunião, uma pilha de coisas na mesa. Desconhece hierarquia, responsabilidade, calendário. É um desobediente, um anarquista, um sem-terra. Invade e pronto.
Basta se distrair e rola um videozinho mental dos melhores momentos, uma saudade louca, mesmo apenas 3 horas depois de nos separarmos e, principalmente, o desejo adolescente de largar tudo, virar as costas e sair correndo. Atravessar a cidade, como já atravessamos tantos quilômetros em outros tempos, nem que seja a pé ou de disco voador, só pra olhar você nos olhos e ver vida ali dentro, só pra beijar, cheirar, sentir que você está ali, em frente, ao lado, comigo. Só pra repetir, pela milionésima vez, da forma mais previsível e besta, que amo você.
E sou feliz assim.
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