Porque senão, como seria esta vida?
Sei lá... sei lá...
Nos dias frios, em que nós estamos juntos
Nos abraçamos sobre o nosso conforto
De amar... de amar...
Se há dores, tudo fica mais fácil
Seu rosto silencia e faz parar
As flores que me manda são fato
Do nosso cuidado e entrega
Meus beijos sem os seus não daria
Os dias chegariam sem paixão
Meu corpo sem o seu, uma parte
Seria o acaso, e não sorte
Entre tantos outros
Entre tanttos séculos
Que sorte a nossa, hein?
Entre tantas paixões
Esse encontro, nós dois,
Esse amor...
(Vanessa da Mata)
Porque amor-paixão que se preza não respeita horário comercial, reunião, uma pilha de coisas na mesa. Desconhece hierarquia, responsabilidade, calendário. É um desobediente, um anarquista, um sem-terra. Invade e pronto.
Basta se distrair e rola um videozinho mental dos melhores momentos, uma saudade louca, mesmo apenas 3 horas depois de nos separarmos e, principalmente, o desejo adolescente de largar tudo, virar as costas e sair correndo. Atravessar a cidade, como já atravessamos tantos quilômetros em outros tempos, nem que seja a pé ou de disco voador, só pra olhar você nos olhos e ver vida ali dentro, só pra beijar, cheirar, sentir que você está ali, em frente, ao lado, comigo. Só pra repetir, pela milionésima vez, da forma mais previsível e besta, que amo você.
E sou feliz assim.
Um comentário:
Saudade, saudade, saudade... Ler essas coisas é como voltar a um passado que não volta mais... beijos!
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