quinta-feira, 5 de março de 2009

Ainda bem

Ainda bem que você vive comigo
Porque senão, como seria esta vida?
Sei lá... sei lá...
Nos dias frios, em que nós estamos juntos
Nos abraçamos sobre o nosso conforto
De amar... de amar...

Se há dores, tudo fica mais fácil
Seu rosto silencia e faz parar
As flores que me manda são fato
Do nosso cuidado e entrega

Meus beijos sem os seus não daria
Os dias chegariam sem paixão
Meu corpo sem o seu, uma parte
Seria o acaso, e não sorte

Entre tantos outros
Entre tanttos séculos
Que sorte a nossa, hein?

Entre tantas paixões
Esse encontro, nós dois,
Esse amor...

(Vanessa da Mata)


Porque amor-paixão que se preza não respeita horário comercial, reunião, uma pilha de coisas na mesa. Desconhece hierarquia, responsabilidade, calendário. É um desobediente, um anarquista, um sem-terra. Invade e pronto.
Basta se distrair e rola um videozinho mental dos melhores momentos, uma saudade louca, mesmo apenas 3 horas depois de nos separarmos e, principalmente, o desejo adolescente de largar tudo, virar as costas e sair correndo. Atravessar a cidade, como já atravessamos tantos quilômetros em outros tempos, nem que seja a pé ou de disco voador, só pra olhar você nos olhos e ver vida ali dentro, só pra beijar, cheirar, sentir que você está ali, em frente, ao lado, comigo. Só pra repetir, pela milionésima vez, da forma mais previsível e besta, que amo você.
E sou feliz assim.

Um comentário:

Anônimo disse...

Saudade, saudade, saudade... Ler essas coisas é como voltar a um passado que não volta mais... beijos!